domingo, 23 de setembro de 2012

A Caverna - Rafael


Nas férias de julho, dois  amigos, Fin -  que tinha 10 anos,  era baixinho e nada ágil – e  Jake - que tinha a mesma idade de Fin mas era ágil e um esportista -   viajaram  com as suas famílias para o Chile.
Eles foram de carro ate o aeroporto de Congonhas.  Chegando lá,  foram   pegar as suas passagens  e foram direto para o avião. Quando chegaram  no Chile, eram  10 horas  da manhã  e se dirigiram para o hotel colocar as malas.
Sabendo que tinham um longo dia pela frente, foram fazer  um  passeio na mina abandonada que a  operadora de viagens oferecia. O guia explicou que  era para ficar todo mundo junto para ninguém  se perder e morrer dentro da caverna, mas o Fin não estava prestando atenção, pois estava mexendo no celular  e logo em seguida entraram na caverna. Fin acabou se perdendo na caverna escura e sombria. No final do passeio, perceberam que o Fin tinha desaparecido e o guia falou que era para achar ele logo, pois ele não sobreviveria nem um dia pois na caverna, já que havia muitos  perigos.
Fin, sabendo muito de filmes, pensou que não ia sobreviver e começou a gritar e correr. Num ataque de desespero, caiou num buraco frio e escuro de 5 metros, quebrou as pernas e não conseguiu mais andar   e começou a chorar.
Jake, desobedecendo a sua mãe foi procurar Fin, que era o seu melhor amigo. Entrou na caverna e mesmo com medo de se perder foi fazendo  uma trilha de lindas pedras brilhantes que achou na entrada da caverna. Passou por corredores estreitos, lugares super escuros, mas nada de Fin.
 Chegou uma  hora em que ele estava exausto e pensou em voltar, mas para salvar um grande amigo ele faria tudo que fosse preciso e continuou andando por horas, ate que ouviu alguma coisa chorando e começo a seguir o som . Ele começou a ouvir mais alto o mais alto.
Jake viu um buraco escuro e percebeu que o som vinha do buraco e logo em seguida gritou: 
- Fin,  Fin ......
  Ele ouviu um pedido de socorro vindo  do buraco e viu que era o Fin.
Jake, prevenido com uma corda, jogou-a para seu amigo. Jake conseguiu tirá-lo do buraco e levá-lo bem devagar até fora da caverna seguindo as preciosas pedrinhas.
 Seus pais levaram Fin para o hospital e assim poder ver  os estragos feitos por causa de um celular. Jake foi considerado um herói  para todos principalmente pelo seu amigo Fin. Apesar do susto do primeiro dia de viagem de férias, os outros dias foram muito legais.

domingo, 16 de setembro de 2012

Terror na Floresta - Gabriel e Marcos


      Marcos Orlando saiu para uma jornada na floresta Lobo Do Mato quando encontrou uma casa abandonada. Ele então entrou para descansar e continuar sua aventura pela floresta. Quando escureceu, Marcos ouviu barulhos e decidiu averiguar. No primeiro andar, Marcos não avistou nada, mas quando  subiu para o segundo andar, havia sangue nas paredes e corpos no chão. Marcos, com muito medo, saiu correndo, mas era tarde demais. Um homem com capuz preto e uma faca afiada cheia de sangue estava parado na porta esperando sua próxima vítima. Infelizmente, Marcos era a próxima vitima do assassino. Não teve reação no momento e desmaiou. O assassino escutou barulhos e saiu da casa para se esconder. Nesse momento Marcos acordou procurando seu celular, e enviou mensagem à Gabriel para salvá-lo na floresta Lobo Do Mato.
      Gabriel não sabia onde ficava essa floresta, então pegou um mapa e começou a procurar. Assim que localizou foi direto salvar Marcos, seu melhor amigo. Chegando na floresta, começou a procurar o local que Marcos estava. Gabriel recebeu outra mensagem de seu amigo dizendo que estava em uma casa ao norte da floresta. Gabriel então começou a correr para o norte mas não conseguiu achar. Montou uma barraca e dormiu para continuar sua busca no dia seguinte.
     Quando amanheceu Gabriel retomou a busca. O assassino então pegou sua faca e fez um corte no braço de Marcos. Começou a arrastar Marcos pelo chão de folhas, mas não percebeu que o sangue do corte  formara trilha na floresta. Gabriel então achou a cabana, mas não encontrou ninguém. Então percebeu a trilha de sangue e seguiu-a. Gabriel conseguiu achar Marcos amarrado em uma árvore com um pano na boca. Gabriel percebeu que o assassino estava indo até Marcos, então ele se escondeu atrás de uma pedra e ficou vigiando o que acontecia. Gabriel então reagiu e começou a distrair o assassino enquanto Marcos tentava escapar das cordas. Marcos não conseguiu e o assassino foi matá-lo e antes que ele escapasse, Gabriel então tirou um canivete de sua mochila, e enfiou nas costas do assassino que sem reação caiu no chão cheio de sangue.
      Gabriel soltou Marcos e estavam perdidos. Nesse momento, passava um avião e começaram a gritar e mexer os braços. O piloto avistou-os pousou na água que tinha logo ao lado.
Foram embora e Gabriel virou o herói da história.
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A Pedra e as Pirâmides - Bárbara e Marcela


  Lian e Zayn eram amigos inseparáveis que cursavam o 2º colegial e moravam na mesma rua, em Nova York, uma cidade muito bonita.
    Em uma bela tarde de domingo, Zayn foi à casa de Lian. Ao chegar lá, seu amigo e sua mãe estavam fazendo faxina.
    Os dois estavam carregando um móvel quando Zayn tropeçou no assoalho em uma tábua que estava solta. Curiosos, tiraram a madeira para ver o que tinha embaixo, era uma pequena caixa antiga em cuja tampa estava escrito:” NÃO ABRA, OU VOCÊ IRA SE ARREPENDER!!!”
     Os dois muito curiosos abriram a caixa, pois não acreditavam em coisas de arrependimento. Dentro dela,  havia um mapa muito velho, Zayn foi tentar lê-lo, mas viu que estava escrito em egípcio e, curioso, perguntou para Lian se poderia levar o mapa para casa. Sem saber o que o amigo queria, Lian disse que sim.
     Ao chegar em casa, Zayn correu para o computador para traduzir o mapa, depois de muitas traduções, ele descobriu que era um mapa do tesouro que o levaria para o Egito.
     No outro dia, Zayn foi à casa do amigo levar a grande noticia, depois de muita conversa Zayn propôs a Lian  irem até lá achar o tesouro, que achou um absurdo e disse que não.
     Frustrado Zayn decidiu que iria sozinho. No dia seguinte, a mãe de Zayn preocupada foi até a casa de Lian ver o filho estava lá, mas Lian disse que não, quando lembrou que seu amigo queria fazer a viagem e matou a charada, com certeza seu amigo estaria indo para o Egito.
    Após dois dias, Lian fez suas malas e pegou o primeiro avião para o Egito.
    Chegando lá, o garoto pensou: ”Mas como vou achar meu amigo?”. E lembrou-se do mapa, que mostrava que o tesouro estava entre uma das três pirâmides: Quéops, Quéfren e Miquerínos.
     Depois de andar vários quilômetros,  sentou no chão, começou a sentir calor e muita sede. Como era muito quente não havia um laguinho para Lian matar a sede.
     Como estava muito cansado, ele apagou. No dia seguinte, Lian acordou e viu um lago de água cristalina e coqueiros em volta, Lian correu até o lago e pulou na água, mas quando caiu na real, ele caiu de cara no chão.
     À noite Lian estava com muito frio e cansado por ter andado tanto, então Lian apagou. No meio da madrugada, ele acordou com o som da lareira estralando e fumegante, quando Lian se aproxima da lareira para se esquentar, ela ia se afastando aos poucos até que Lian tropeçou em uma pedra e caiu no chão.
    No dia seguinte, Lian encontrou as pirâmides e pensou em qual seu amigo poderia estar ao chegar. Mais perto ele viu o boné do seu amigo caído na entrada da pirâmide Quéfren.
    Ele entrou na pirâmide e escutou passos descendo uma das escadas que levava ao sarcófago, ele desceu as escadas  e encontrou o amigo.
    Os dois começam a conversar e Zayn mostrou a pedra que estava em um pilar. Lian falou para Zayn pegar a pedra e ir embora, ele assim o fez e, quando estão quase saindo, eles perceberam que a pedra era amaldiçoada. Lian tirou a pedra de Zayn e devolveu para o sarcófago. Os dois saíram correndo e pegaram o avião de volta para a casa. Contaram para suas mães e queimaram o mapa.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Tudo por um Amigo - Giulia e Maria Luiza


Parecia um inverno comum para Allison e Hanna. Elas foram passar as férias de Dezembro em Denver, como faziam todo ano. Já tinham uma casa lá: era uma enorme mansão, rodeada de árvores de todos os portes, a fachada era muito grande e refinada, porém judiada pelo tempo. A porta era de uma madeira seca e corroída pelas enchentes assim como toda a casa. A casa era dos Croasshoad, os pais de Hanna.  Ela, sua mãe e Allison sempre iam lá nas férias, mas como sua mãe fora viajar, elas foram sozinhas.
Por um motivo que elas desconheciam, Tasha, a mãe de Hanna, só ficava lá com elas até o dia 26 de dezembro, tinha pavor de pensar em ficar mais um dia sequer, nunca falava o motivo, mas Hanna desconfiava de que era porque seu pai morrera no dia 27 de Dezembro, naquela mesma casa.
Tinham acabado de chegar na casa, ainda era dia, elas entraram e guardaram suas malas. Fazia um dia frio. As nuvens foram cobrindo o sol lentamente, e assim fazia o dia cada vez mais sombrio. Allison e Hanna não ficaram com medo, pois havia 13 anos que elas passavam as férias lá, desde seus cinco anos.
Allison estava sentada em frente à lareira, o fogo derretia os pequenos flocos de neve que ainda estavam em seus longos cacheados e ruivos cabelos, e a chama refletia nos seus olhos claros como o mar. Enquanto isso, Hanna preparava um chocolate-quente para as duas se aquecerem um pouco mais. Ela acendeu o fogo, mas, imediatamente o ele se apagou com o vento gelado que saía das frestas da janela. Instantaneamente a garota, com as mãos trêmulas, reacendeu o fogo, mas dessa vez foi mais ágil e logo colocou a panela no fogão. Em sua visão periférica, viu um vulto escuro e assustador passar pela janela. Instintivamente correu para junto de sua amiga, chamando-a:
- Ally! –disse ela ofegante– Parece que vi algo na janela da cozinha, era você?
- Não era não! Deve ser impressão sua.
- Mas eu tenho certeza que vi algo!!
- Ai, Hanna, se for mais uma dessas tentativas suas de me assustar, pode ir parando! Estou ficando com medo!
- Mas é verdade! Estou com medo também...
Antes de Ally responder, elas ouviram um ruído esquisito vindo da cozinha:
- O que foi isso?
- Acabei de me lembrar, deixei o fogo ligado na cozinha!
- Ah, então deve ser isso, vou lá com você até a cozinha – disse Allison ainda indecisa.
As duas de mãos dadas desceram as escadas com cautela. Foram na direção da cozinha. Ally e Hanna olharam no vão da porta. Não havia nada. O fogo já se apagara. E o gás também.
- Mas o vento não desligaria o gás!
- Não mesmo. – diz uma voz grossa e desconhecida
As duas empalideceram, queriam gritar, mas suas vozes não saíram.
- Ora, ora  seria muita falta de educação deixar o gás vazando assim – disse a voz cinicamente – não é verdade, Max?
Uma voz saiu de trás das garotas disse:
- É mesmo!
As garotas deram um  pulo, agora se encontravam encurraladas. O que fazer agora? Elas não sabiam. Ficaram completamente imóveis.
-O que querem conosco?  – Disse Ally
-Calada.
Elas corriam perigo. Então, sem tempo para reagir, os homens amarraram-nas e levaram-nas dali. Agora as duas se encontravam num carro que corria em alta velocidade. Elas tentavam gritar por ajuda, mas suas bocas foram tampadas, e seus olhos também. Não faziam a mínima ideia de onde estavam indo.
O carro estava diminuindo a velocidade, e elas agora ouviam risadas de crianças e gritos, que, no entanto, não pareciam de medo, mas sim de emoção. Deduziram que era um parque de diversões, e se perguntaram por que estariam levando-as para um parque?
O barulho foi se afastando. Os homens as tiraram do carro e as levaram para uma pequena sala, onde suas bocas e seus olhos foram destampados. A sala era apertada, suja e com um aspecto frio.
Os sequestradores as deixaram sozinhas, porém amarradas. Agora podiam conversar.
- Ai meu Deus, Hanna! O que agente faz agora?
- Eu não sei, precisamos manter a calma.
- E se a gente tentar fugir daqui?!
- Eu acho que não adiantaria, estamos trancadas e amarradas. Mas de uma coisa eu sei, temos de ficar juntas.
Allison concordou, fazendo um gesto com a cabeça. Tentando se acalmar e se conformar do que estava acontecendo. Elas ouviram um ruído vindo de fora, e resolveram se calar para poder ouvir.
- Você é inútil, você sequestrou as garotas erradas! Mas não podemos soltá-las aqui.
- Dou um jeito nelas.
As duas ouvindo isso se apavoraram, mas ficaram quietas para ouvir o resto da conversa.
- Então leva uma delas para bem longe daqui. A outra você solta aqui mesmo.
- Pode deixar, vou levar uma delas para o outro parque em Pueblo. Não é muito longe daqui.
Allison e Hanna se desesperam com a conversa, mas permaneceram caladas. Então a porta de escancarou. Um dos homens entrou lá e pegou somente Hanna. Allison começou a gritar por sua amiga.
-Para onde você esta levando ela???
- Não te interessa.
Allison não desistiu, e começou a se debater, mas em vão. Hanna já partira e depois de alguns minutos trancada e amarrada, outro homem apareceu e disse:
- Sua amiguinha já deve estar longe. Você pode ir agora, mas fique calada estaremos monitorando você o tempo todo.
-  O que vocês fizeram com ela?
- Não se preocupe, você não vai mais vê-la.
Então o homem a desamarrou e ela correu freneticamente. Precisava pensar no que fazer pensar rápido. Cada segundo Hanna estaria mais longe, ela não podia perder tempo, e tinha uma pista de onde Hanna estaria em Pueblo. Ela não fazia a menor ideia de onde seria, então ela percebeu que esta em frente a um Parque de Diversões e viu uma pequena banca de jornal ao lado. Resolveu pedir ajuda.
-Meu senhor - disse ela ainda ofegante – me ajude, onde estamos?
- Aqui é Trinidad.
- E o senhor sabe onde fica Pueblo?
- Não sei muito bem, mas aqui está um mapa.
- Muito obrigada!
E os dois se despediram. Ela estava com muita fome e sede, pois fazia tempo que não comia e bebia. Observou bem, e viu em frente ao Parque um bebedouro e resolveu encher uma garrafinha que estava ali do lado jogada no chão. Morta sua sede, resolveu sentar-se num banco em frente ao parque.
Ela observava o mapa. Tinha ainda muito chão pela frente, mas logo começaria a escurecer, então resolveu se deitar e tirar um cochilo ali mesmo, naquele banco, no outro dia, bem de manhã, ela partiria. Ajeitou-se e logo adormeceu.
Acordou com o sol batendo em seu rosto. E já resolveu partir, tomando como ponto de referência o sol, e tomou rumo para o Norte. Depois de uma longa caminhada, em uma pequena trilha no meio da mata, sofrendo frio e fome, ela achou uma macieira, e resolve parar um pouco para se alimentar.
Debaixo da árvore, uma leve sombra, a confortou e ela resolveu descansar um pouco, e pegou no sono.
Acordou assustada. Quanto tempo dormira? Será que tinha perdido muito tempo de sua viagem? Levantou num pulo, e logo continuou a caminhada, pensando em Hanna, e como estaria agora.
Foi essa saudade que fez Allison ficar mais determinada. Ela voltou a olhar no mapa, havia uma rodovia não muito longe, que levava direto para Pueblo.
Ainda nevava, mas não muito. Porém ela vira alguns dias antes, pela televisão, que uma nevasca muito grande estaria por vir. Então deveria acelerar
Chegando na rodovia movimentada, Allison resolveu ir na direção em que havia uma placa, estava a 70 km de Pueblo. Naquele momento sentiu um aperto enorme no coração. Cada segundo, a cada minuto que ela estava ali, Hanna estava mais longe, cada vez mais longe. Ally tentou pensar sensatamente, tinha que descansar. O tempo parecia se passar mais rápido do que nunca. Então decidiu que iria arranjar um lugar para passar a noite. Então, no outro dia, logo de manhãzinha partiria.
Estava com fome, sede e sono. Nunca esteve tão ruim como naquele dia. Mas a vontade de rever sua amiga, ainda viva, era mais forte do que ela. Voltou a sombra da macieira e dormiu. Acordou no outro dia, o sol mal nascera ela já começou a andar. Correr, na verdade. Mas na estrada dessa vez, pois assim ela poderia ter uma referencia de onde ir.
Seguiu em direção a Pueblo. Nevava bastante. Já não via o sol, não tinha a menor noção de dia ou noite, apenas quando não aguentava mais caminhar achava uma sombra e cochilava. Ela andara no que julgava uns três dias, 20 quilômetros. Orientava-se pelas placas. Depois de longos e duros dias, nessa mesma situação, ela vê uma placa dizendo: Bem-vindo a Pueblo.
Allison comemorou e resolveu seguir em frente para ver se acha o tal parque. Nevava um pouco, não tanto como os outros dias. Ela achou uma banca e resolveu pedir informação.
- Tem algum parque por aqui?
- Sim, é logo ali – então o homem começou a explicar onde ficava o parque, não era muito longe dali.
- Muito obrigada!
Ainda restavam algumas maças que ela colhera há um tempo. Então continuou andando rumo ao parque, seguindo o que o homem lhe dissera e algumas placas. Até que avistou o parque. O lugar onde supostamente Hanna estaria seria no porão daquele parque.
Ally entrou no parque e foi seguindo as placas até encontrar uma dizendo: "Porão – somente pessoal autorizado". Era lá, ela sabia que não poderia entrar com todas as pessoas olhando e resolve esperar o anoitecer.
O parque já estava fechando, e ela se escondeu para que pudesse ficar lá dentro. Os portões se fecharam, e Ally seguiu em frente em busca de sua amiga.
Abriu as portas e desceu as escadas, achou uma porta preta e com a tinta descascando, empurrou as portas e entrou.
A sala era pequena como a que tinha ficado com Hanna, mas tinha uma coisa estranha, não via ninguém. Começou a observar melhor. Parecia abandonado. Como se ninguém entrasse lá há muito tempo. Porém tinha uma coisa diferente: havia uma porta escondida e ouviam-se muitos barulhos vindos de lá.
Ally, mesmo com medo, resolveu abrir essa porta. Viu então  sua amiga muito ferida, quase morrendo. Ela fora baleada. Ally correu em direção dela. Ajoelhou ao lado de Hanna e começou a chorar incontrolavelmente:
- Hanna, vamos sair daqui, vai ficar tudo bem...
- Não, Ally, você tem que ir embora enquanto tem tempo- responde rapidamente Hanna, muito baixinho e quase sem forças para falar- Eles já devem estar voltando, me deixe e se salve!
- Mas... Não... Não posso deixar você aqui, assim... NÃO!
- Ally, você já fez muito por mim. Agora vá! Por mim...
Ela realmente não sabia o que fazer. Ainda estava em choque, mas tinha que fazer algo, e rápido. Então deu um último abraço na amiga e se despediu. Correu para a outra sala e estava quase abrindo a porta que dava acesso ao parque quando ouviu vozes. Eram os bandidos. Agora não podia fazer mais nada. Simplesmente paralisou. Não tinha a menor reação. Era como se ela ouvisse a morte se aproximar dela. Tentou se conformar. Eles iriam matá-la. Tinha certeza disso. Eles se aproximaram dela, tinham uma arma em punho. Mas Allison disse:
- Por favor, não me matem!!! Minha amiga já se foi, me deixem, por favor, eu juro que não conto pra ninguém sobre vocês, e nada do que aconteceu.
- Calada. Dissemos pra você que não era para vir atrás dela, e você fez o contrário. Mexeu com quem não deveria.
Então ele apontou a arma para Ally e diz:
- Não queria fazer isso, mas não tenho escolha. Suas últimas palavras?
Antes que pudesse abrir a boca ou fazer alguma coisa, o ladrão atira. E ela cai morta.
Ninguém nunca soube o que realmente aconteceu naquela noite, aqueles ladrões eram realmente profissionais, ninguém nunca desconfiou que foram morta ou sequestradas. Para todos elas se mataram. E por coincidência ou não, foi no mesmo dia em que seu pai morrera e aquele dia ficou amaldiçoado para toda a família, especialmente Tasha.

Procura no Deserto - Daniele e Gabrielle


Era muito quente na cidade de México, um lugar grande com muitos turistas. Duas dessas turistas vieram do Brasil e elas eram melhores amigas. Chamavam-se Lívia, que era morena de olhos castanhos, e Giovana que era loura de olhos verdes.
Quando chegaram  ao aeroporto da cidade, Giovana ia pegar suas malas enquanto Lívia aguardava  na fila da lanchonete. Giovana estava aguardando sua bagagem quando dois homens estranhos seguraram-na por trás e a levaram para um carro preto. Eles lhe deram um remédio para dormir e trancaram-na no porta-malas. Quando Lívia percebeu a demora da amiga, foi procurá-la, mas não a encontrou. Ligou para o celular de Giovana e um dos homens atendeu  dizendo que ia levá-la para o deserto de Chihuahua que se estende no norte da fronteira dos Estados Unidos e do México e que o único jeito de salvá-la era dando muito dinheiro.
Lívia ficou desesperada, mas como era corajosa resolveu ir para o deserto procurar sua amiga. Enquanto isso, Giovana acordou e percebeu que estava dentro de uma casa no deserto. Com muito medo, ela começou a chorar e gritar por socorro.
Quando Lívia chegou ao deserto estava com muita sede e fome, mas não encontrava nada além de areia. Começou a procurar por Giovana e o vento piorava tudo, mas ela não parava de andar. À noite, quando estava bem cansada, resolveu dormir na areia. Arranjou um lugar aparentemente seguro e se encolheu para descansar. 
De manhã, quando acordou, viu algumas pessoas em volta dela, que a levaram até uma barraca onde lhe deram comida e um pouco de água. Depois de um tempo, Lívia resolveu pedir informação para uma das mulheres que disse que tinha visto um carro preto indo para o leste, ela imediatamente pegou suas coisas, agradeceu e saiu correndo.Depois de um tempo, ela encontrou uma enorme casa onde havia um menino chamado Fernando que iria ajudá-la em sua busca. Ele era muito rico e filho de um homem muito poderoso.
Enquanto isso, Giovana decidiu pular a janela, se machucou um pouco, mas começou a correr e procurar por ajuda. Os dois homens abriram a porta do quarto e viram que Giovana não estava mais lá, eles pegaram o carro e saíram em disparada atrás de Giovana quando der repente todos se encontraram.
Os homens exigiram o dinheiro de Lívia, mas ela não tinha toda aquela quantia. Eles foram ameaçados e Fernando, querendo ajudá-la se ofereceu para pagar o resgate. Todos entraram no carro e foram à casa do menino. Lá  Fernando deu o dinheiro para os dois homens e eles fugiram com o carro para longe. Giovana e Lívia agradeceram Fernando e voltaram para o Brasil felizes.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Uma prova de Amizade - João Henrique e Guilherme F.


   Karion, um garoto de doze anos que vivia em Wicherspire, tinha cabelos loiros, olhos castanhos e vivia muito apegado a sua família e seu amiga. Por sua vez, Caba era muito desligada e tinha vontade de explorar o mundo em sua volta, já que a vila em que eles moravam era isolada do resto por uma cadeia de montanhas muito alta.
   Era noite de inverno em Wicherspire, chovera toda a semana, mas essa tempestade era diferente. Todo mês estranhamente uma pessoa do povoado desaparecia, sempre no dia nove. E hoje era esse dia.
  Karion, com muito medo, estava sozinho em seu quarto, pois sua mãe havia ido ao mercado e seu pai tinha falecido enquanto cortava lenha há sete anos, então, amedrontado esperava sua mãe chegar com muita preocupação. De repente escutou batidas na porta e, esperançoso achando que fosse sua mãe do outro lado da porta, correu e a abriu rapidamente . Teve uma surpresa quando se deparou com o pai de Caba.
-- Minha filha sumiu! Você viu ela? 
-- Quando ela sumiu?
-- A última vez que vi ela foi há umas quatro horas. Não fui procurá-la antes porque achei que ela estava com você.
--Não, ela não está aqui, e não a vi nenhuma vez hoje.
  Nesse momento a mãe de Karion chegou surpresa por ver o pai de Caba aparentemente preocupado e indagou:
--O que aconteceu?
--Caba sumiu--disse Karion--suspeito que ela é a vitima dessa vez.
--Isso não existe--disse a mãe dele levando a mão para seu ombro--ela só deve ter ido a algum lugar e está esperando a tempestade passar para voltar.
--Mas já faz quatro horas que ela sumiu! E se você consegue voltar nessa chuva ela também consegue! Ainda acho que ela foi a vítima desse mês. Do jeito que ela é desligada poderiam pega-la rondando por aí facilmente. Vou procura-la!
--Mas onde?
--Sei que ela sempre vai na floresta colher frutas. Vou me preparar e partir agora mesmo.
--Não seja tolo, você não sabe o que aconteceu com ela e nem o que há na floresta.
--O animal mais feroz que deve ter lá é um coelho e chovendo eles devem estar todos escondidos.
--Não, você não vai! Eu vou!-disse o pai de Caba
--Mas você esta com a perna ‘destruída’!--disse Karion--Eu vou! E ninguém vai me impedir!
  Karion pegou sua velha mochila que estava encostada no canto de seu quarto e enfiou nela apressadamente um cantil e comida. Calçou sua botas de sola grossa, levou também um velho facão dentro de sua bainha presa no cinto e, na mão esquerda, levou um lampião.
   O garoto saiu de sua casa e entrou na floresta, só conseguia enxergar onde a luz de seu lampião alcançava, pois a luz da lua não ultrapassava a densa camada de folhas do topo das árvores. Continuou indo em frente até encontrar pequenas pegadas que lhe chamaram a atenção. Curioso, seguiu-as. Elas o levaram até uma parede de pedras com uma porta de diamante guardada por um ser pequeno, vermelho, de olhos esbugalhados, e orelhas longas e pontudas que disse:
--Você não pode passar por essa porta.
--O que tem atrás dela?
--Você não deve saber.
--Por quê?
--Pois segredos sombrios o esperam a trás dela.
--Eu preciso passar!
--O único jeito de passar é com a minha autorização.
--O que você quer que eu faça?
--Que me vença numa batalha.
--Então está bem!
--Há, há , há você não me conhece, sou Scurulumos! Nunca fui derrotado e nunca vou ser!!
--É o que você pensa.
  O menino desembainhou seu facão e tentou golpear a criatura que desviou sem esforço e o contra golpeou com um poderoso soco em sua orelha o deixando atordoado e o derrubando no chão.
--Eu preciso salvar Caba!
--O quê?
--Preciso salvar Caba.
--Quem é Caba?
--Minha melhor amiga, ela sumiu hoje e alguma coisa me diz que ela foi raptada e esta nesta floresta.
--Será que Ahngi conseguiu escapar e eu nem percebi?
--Quem é Ahngi?
--É um ogro de duas cabeças que adora tortura as pessoas antes de matá-las e se alimentar de sua carne.
--Então não tenho muito tempo, por favor, me deixe passar!
--Está bem, mais eu vou com você. Não terá chances sozinho.
--Tudo bem.
  Scurulumos abriu a porta com uma chave guardada em seu bolso e os dois entraram em uma floresta totalmente diferente da que estavam, suas árvores estavam todas podres e sem folhas, Karion ficou surpreso. A criatura trancou a porta e começaram a caminhar sobre uma estrada de pedras e, no fim dela, o garoto avistou uma criatura de uns três metros de altura, e atrás dela Caba presa pelas mãos e pés no tronco de um velho carvalho podre. No chão havia muitos ossos e restos de carne humana. Ahngi segurava uma clava imensa com espinhos na ponta e, quando percebeu sua presença no caminho, e investiu contra eles acertando Scurulumos e o incapacitando de lutar. Karion foi até o pequeno corpo desmaiado da criatura para tentar reanimá-la, mas foi inútil , pois enquanto perdia tempo o ogro se aproximava cada vez mais. Karion começou a suar frio e ver sua vida passar diante de seus olhos. Desesperado sentiu que seu braço tomava vida própria e muito rapidamente penetrou seu facão contra a barriga do ogro e começou a retalhá-la. Com muita dor, o ogro cambaleou para traz atordoado, desmaiou e caiu batendo com uma das cabeças em uma pedra. Aproveitando o tempo, o rapaz correu para libertar Caba que o abraçou fortemente. Nesse momento Scurulumos despertou e vendo a besta adormecida tomou uma providencia permanente cortando suas cabeças.
    Os dois humanos voltaram para Wicherspire onde festejaram a volta de Caba e Karion e o garoto foi considerado um herói da população de Wicherspire.

O Palácio de Loki - Felipe e João Victor

 
        Num lugar muito distante chamado Goderim, uma terra fria, onde quase nada conseguia sobreviver, havia um jovem chamado Jake que sonhava em ir as terras distantes encontrar o palácio de Loki, que ficava além da floresta de Odin e das catacumbas de Asgard. Jake era ligeiramente menor que o resto da população, tinha cabelos negros que chegavam até seus ombros e os seus olhos eram negros como carvão. Seu amigo Paul, que era negro, e tinha cabelos e olhos também negros, vivia tentando convencê-lo de que o palácio de Loki não existia, mas ele nunca conseguiu.
            Jake não era nada simpático com as outras pessoas, vivia maltratando-os e ele achava que a culpa de seu pai e sua mãe terem morrido na guerra de Bálder era deles. Paul era o único no orfanato onde moravam que aturava ele, pois era muito paciente.
            Um dia Jake decidiu que iria partir daquele lugar infernal; então, quando os poucos raios de sol apareciam no céu; ele começou sua jornada até o palácio de Loki. Quando Paul acordou, logo percebeu que Jake havia fugido, então logo partiu em busca dele. Pegou seus coisas e  foi  atrás dele.
            Depois de um longo dia de viagem, Paul chegou até a floresta de Odin. Logo na entrada, já havia corpos e esqueletos espalhados para todo lado, ele foi entrando na floresta lentamente, as árvores pareciam estar olhando para ele, e um horrível odor penetrava nos pulmões de Paul. Haviam aranhas monstruosas e lagartos colossais. As teias de arranhas eram do tamanho de Paul, várias vezes ele via enormes monstros brigando. Um monstro gigante parecido com um dragão surgiu do lago e começou a persegui-lo, ele começou a correr sem olhar para trás, mas sentia que o monstro estava se aproximando, resolveu então dar uma espiada; entretanto, nesse pequeno descuido, tropeçou em um galho e caiu no chão.
            O monstro avançou sobre ele, mass algo o lançou para o lado, era uma arranha com mais de 4 metros, ele começou a rastejar pelo chão tentando fugir dela. Paul viu sua morte se aproximando. Nesse momento, o monstro que a arranha havia atacado começou a lutar contra ela, e Paul aproveitou essa oportunidade e fugiu daquela maldita floresta.
            Agora Paul se encontrava nas catacumbas de Asgard, aquele lugar parecia um deserto que não havia ninguém, Paul achou que Jake havia morrido na floresta, mas logo viu um rastro de pegadas. Começou a segui-las e encontrou esqueletos que se moviam. Logo Paul percebeu que estava em um lugar assombrado. Ele olhou um pouco mais de perto de viu seu amigo Jake crucificado em uma estátua. Jake chorava de dor, Paul foi se aproximando lentamente por trás das ruínas mais os esqueletos perceberam a sua presença e estavam indo na sua direção quando a aranha que havia tentado comê-lo apareceu.
            Os esqueletos foram para cima dela, Paul sabia que ela havia seguido seu rastro, mas não ligou, correu na direção de Jake e o soltou, os dois correram para o outro lado das catacumbas onde não havia nada e voltaram para o orfanato deixando a aranha lutando com os esqueletos  numa luta de seres imortais.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Apenas um sonho - Eloá e Mariana R.


Já era de manhã, e eu estava muito feliz! Pois havia chegado o dia tão esperado em que minha turma faria a viagem de formatura do 3° colegial, nosso último ano na escola.
Enquanto arrumava a minha mala, eu estava pensando em como seria a viagem. E de repente alguém entrou:
-Josh! Abre essa porta...
Logo percebi a voz que imaginei ser de Mayeh, minha melhor amiga desde a  4° série.
Eu disse:
-Ah,você já chegou,entra logo vai!
-Josh, você ainda não arrumou suas malas?
-Calma, estou terminando.
Depois de acabar de fazer minhas malas, fomos para o aeroporto, pois a nossa escola tinha ganhado um concurso de viagens de formatura, e então iríamos de avião para um Resort no Caribe.
Ficamos esperando na sala de embarque, até que falaram que o avião que embarcaríamos já ia partir dali 5 minutos.
Eu e Mayeh fomos correndo para não perdê-lo.
Depois de entrarmos no avião, sentamos em nossos lugares e esperamos partir. O avião era muito bonito, coloquei meus fones para ouvir música e cochilei...
Ao acordar, comecei a conversar com meus outros colegas. Eu e Mayeh estávamos com fome, então pedimos algo pra comer para a aeromoça.
Olhei pela janelinha do avião, e tinha uma vista linda, tinham pequenas montanhas com geada.


Algum tempo depois a aeromoça informou que passaríamos por uma tempestade muito violenta.
Todos ficaram preocupados, principalmente eu. Mas logo depois fomos informados de que a tempestade não seria grave.
Era de madrugada, umas 3 da manhã. Estava cansado, fechei meus olhos e logo adormeci...
Acordei, estava me sentindo mal e parecia que o avião estava caindo, quando olhei pela janela vi que o avião realmente estava caindo.Me desesperei e olhei para Mayeh e seus olhos verdes lacrimejavam e sua pele estava pálida. Quando tudo apagou e a última coisa que vi foi o cabelo castanho de Mayeh...
Abri os olhos, estava com dor de cabeça e meu pé estava preso no banco, estava escuro e não via nada além de muita poeira e sangue...
Com medo, procurei uma maneira de sair dalí, com muito esforço consegui me soltar.
Olhei em volta o avião havia caído no meio de uma floresta, estava meio escuro, e vi algumas pessoas que haviam sobrevivido para perguntar o que realmente aconteceu.



Eles apenas disseram que aquela tempestade que achariam que seria fraca acabou sendo muito violenta e acabou fazendo uma turbina parar de funcionar.
Perguntei onde Mayeh estava e me disseram que não a viram. De repente, senti meu mundo desmoronar.
Fui procurá-la, mas Perrie me impediu, e disse:
-Você não pode ir, tem que ficar junto a todos até acharmos um abrigo e ajuda de alguém.
-Mas eu preciso ir, Mayeh é minha melhor amiga.
-Mais Josh! Se você for vai se perder igual à Mayeh,e talvez...Até morrer.
-Não importa, eu vou.
Fiquei  horas e mais horas andando naquela floresta escura e no meio do nada. Parei para descansar.Eu estava sujo, com fome, e triste por não ter a minha melhor amiga ao meu lado.
Essa viagem estava sendo a pior da minha vida, naquela hora já era para estarmos no Caribe nos divertindo, e ao invés disso eu estou aqui perdido na floresta e longe de Mayeh.
Novamente voltei a andar, estava muito frio, tudo que eu queria era um abrigo, mas acabei adormecendo encostado em uma árvore.
Logo depois de acordar voltei a andar, eu estava machucado, pois na queda do avião cortei meu pé ao me soltar do banco que me prendia ao avião.
Voltei a andar, mas meu pé estava doendo muito .Estava prestes a desistir e voltar pra trás, quando vi uma caverna. Pensei que, se ficasse lá a noite, de manhã voltaria a procurar Mayeh.
Então, entrei lá.. Tinha uma pessoa e fui me aproximando cada vez mais, tropecei em uma pedra e caí. Ouvi uma voz:
-Josh, seu bobo!
-Mayeh?
Então saí correndo pra abraça-la. E disse:
-Mayeh, eu fiquei tão preocupado.
-É eu achei que ia ficar perdida aqui, porque quando o avião caiu eu acho que acabei caindo em outro lado e desmaiei,e quando acordei,comecei a andar e andar para poder achar todo mundo, mas ai fiquei muito cansada e parei neste lugar.
-Ainda bem que não aconteceu nada com você! Porque...é...Eu te amo!
-Eu também te amo, e muito.
Finalmente, eu estava prestes a beijá-la, mas aí tudo desapareceu e ouvi uma voz dizendo:
-Vamos Josh, acorde, você dormiu durante toda a viagem, já estamos no Caribe!
Então percebi que tudo aquilo não passou de um sonho, mas agora sei que tenho que correr atrás de Mayeh, pois eu a amo.